As pessoas evoluíram e sobreviveram através da reação de ataque-fuga, é a maneira que o corpo tem de responder ao perigo. No entanto, na sociedade moderna, e nas grandes cidades, existem poucas possibilidades de um leão aparecer à porta da nossa casa.
Na sociedade atual, o perigo é mais simbólico do que real. A mente humana é complexa, e tem a capacidade de "representar" o perigo parecendo autêntico, "palpável", como se fosse real. Para uma pessoa um ataque de pânico pode começar quando estão no metro rodeados por uma multidão imaginando que não vai poder respirar ou fugir; ou de ficar parado numa ponte no meio do trânsito. Para outra pessoa, o que desencadeia o ataque de pânico pode ser a necessidade de tomar uma decisão importante muito rapidamente. Podem ser ameaças abstractas, no entanto podem ser vividas tão intensamente como se tivéssemos um leão pela frente.
A ameaça está nos seus próprios sentimentos. A atenção está focada no mundo interno. Pensamentos como "eu vou morrer", "vou enlouquecer", são pensamentos assustadores que desencadeiam o próprio mecanismo de alarme.
No entanto, não há um único caso em que alguém morreu devido a um ataque de pânico. A psicoterapia pode fazer uma grande diferença, explorando e identificando os aspectos que desencadeiam o ataque, permitindo expressar os intensos e dolorosos sentimentos vividos. Se gostaria de falar com alguém sobre os seus ataques de pânico, por favor, pode entrar em contato comigo pelo telefone: 969 663 765 ou por email para consultó[email protected] .